Por Redação Eleiceos | 23 de maio de 2025
A acompanhante Nayara Macedo, mais conhecida nas redes sociais como Any Awuada — que ganhou projeção ao afirmar ter tido um envolvimento com o jogador Neymar — foi presa na última quinta-feira (22/5) em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo. A prisão ocorreu em um apartamento localizado no bairro Alto Ipiranga, onde Nayara estava acompanhada de sua mãe, Ângela de Macedo, que também foi detida.

Segundo a investigação, mãe e filha são suspeitas de envolvimento em um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados. A operação foi conduzida pela Polícia Civil paulista após denúncias de consumidores e indícios de irregularidades em pontos de venda e redes sociais.
De acordo com os investigadores, os produtos vendidos pelas duas continham substâncias não autorizadas pela Anvisa e estavam sendo comercializados como perfumes importados. O golpe teria lesado dezenas de consumidores, muitos deles atraídos pela imagem que Nayara mantinha nas redes sociais, onde ostentava uma vida de luxo e divulgava os supostos “perfumes exclusivos”.
Além das prisões, a polícia apreendeu frascos com líquidos suspeitos, etiquetas falsificadas de marcas conhecidas, equipamentos para envasamento e material publicitário que era utilizado na venda online dos produtos. O apartamento funcionaria como uma espécie de central de produção e distribuição.
Nayara Macedo ficou conhecida nacionalmente após viralizar em portais de fofoca ao declarar, em 2023, que teria tido um relacionamento com o atacante Neymar. Desde então, passou a ganhar seguidores e visibilidade, usando as redes para promover marcas e produtos — muitos deles agora sob suspeita.
A defesa das acusadas ainda não se pronunciou sobre o caso. Ambas devem responder por crimes contra as relações de consumo, falsificação de produtos e possível associação criminosa. A polícia continua investigando o caso para identificar outras pessoas que possam estar envolvidas na operação.
O caso levanta um alerta sobre a crescente atuação de influenciadores digitais em esquemas comerciais fraudulentos e reforça a necessidade de fiscalização sobre produtos de beleza vendidos fora dos canais oficiais.



